terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Pé de Vento - Giovani dos Santos de olho na São Silvestre

Giovani dos Santos é campeão da Volta da Pampulha 2016 (Foto: Marcio Kato/MBraga Comunicaçao)
Atletas da de Vento o mineiro de Natércia (MG), Giovani dos Santos, teve um ano com altos e baixos. Mesmo fora da Olimpíada do Rio por causa de uma lesão que o impediu de alcançar o índice olímpico, o atleta não se abateu e deu a volta por cima neste segundo semestre. O último feito foi a conquista do pentacampeonato na Volta Internacional da Pampulha. A prova que chegou à sua 18ª edição consagrou o corredor como o maior campeão da corrida de Belo Horizonte. 

Giovani é da escola de Vento métodos que o Dr. Henrique Viana vem desenvolvendo a mais de 3 décadas que já surgiram diversos atletas de renome internacional como Ronaldo da Costa, Artur Castro, Clair Wathier, Luiz Antonio dos Santos, Eder Moreno, Franck Caldeira, Eloy, Otávio entre outros.

Com 12 pódios e duas vitórias na Corrida Internacional a de Vento credencia mais dois atletas com possibilidade de vitória esse ano com Joziani Cardoso, atual campeã da Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro, e Giovani dos Santos, Penta campeão da Volta Internacional da Pampulha de 2016.

No entanto, segundo o próprio atleta, o foco não estava na Volta da Pampulha. O objetivo maior é subir ao pódio na 92ª Corrida Internacional de São Silvestre, uma das provas mais tradicionais do país que acontece em São Paulo.
- Meu foco não estava na Pampulha, tanto que faltando 1 Km para fechar a prova, eu desacelerei e soltei um pouco o ritmo. Eu tinha grandes chances de bater o recorde da prova, mas achei melhor não forçar para evitar o desgaste, porque eu estou batalhando duro para vencer a São Silvestre - disse Giovani dos Santos.
A competição que acontece no dia 31 de dezembro reúne competidores profissionais e amadores de vários cantos do Brasil e até de outros países. Prova que para Giovani dos Santos poderá ser um marco na carreira. Segundo o atleta, que já esteve no pódio da São Silvestre em cinco oportunidades, a meta deste ano é conquistar é o primeiro lugar.
- Na verdade eu fui três vezes 5º colocado na São Silvestre, a última vez foi na prova do ano passado. Além disso, fiquei em 4º lugar nos anos de 2010 e 2013, mas para este ano eu quero o lugar mais alto. Para ganhar condicionamento eu tenho feito um trabalho diferenciado. Tenho treinado muito morro, feito um trabalho de força na academia, além do pilates. Em 2015 faltou um pouco de força na subida da Brigadeiro, foi onde eu senti e acabei ficando para trás. Esse ano, eu estou sentindo que estou mais rápido e mais forte, quero ir com tudo para a prova. Fechar o ano com chave de ouro. Será um marco na minha carreira - falou o atleta.
Giovani dos Santos é campeão da Volta da Pampulha 2016 (Foto: Marcio Kato/MBraga Comunicaçao)

Maratona abaixo de 2 hora...?


Uma maratona sub-dois-hora em 2017 parece ridículo. Hutchinson, um repórter de ciência sólida que tem escrito extensivamente sobre o assunto, estimou em 2014 que a barreira iria para baixo em 2075. A redução da recorde mundial 2:02:57-1:59:59 seria uma melhoria de 2,45 percentual equivalente -a redução recorde 5K mundo dos homens do atual 12:37-12:19 em um único tiro.

Mas Nike não está sozinho em sua convicção de que a barreira pode ser quebrado, e rapidamente. Apesar de Jos Hermens disse a um repórter que ele pensou Dennis Kimetto era "suspeito", ele acredita que, em conjunto com o Projeto Sub2 , a barreira pode ser quebrado em 2019. (atleta Hermens ', Kenenisa Bekele, correu 02:03: 03 em setembro para se tornar o segundo mais rápido maratonista recorde-legal de sempre).

Os três homens são Eliud Kipchoge do Quênia, Lelisa Desisa da Etiópia, e Zersenay Tadese da Eritreia. Kipchoge é o melhor maratonista do mundo agora - sua 2:03:05 em Londres perdeu o recorde mundial de Dennis Kimetto por oito segundos, e ele ganhou a maratona olímpica com um desempenho dominante.

De acordo com o relatório Mundial da Runner, "é improvável a busca terá lugar durante uma maratona tradicional, aberto, mas sim, será realizada em um curso fechado, em um tempo e lugar ideal acreditado por Nike, "o que significa que o registro não pode ser ratificado pela IAAF. Hermens disse a mesma coisa, no mês passado, dizendo Deadspin que "Nós não nos importamos se a maratona primeira sub-dois-hora é IAAF registro elegíveis. Primeiro, nós alcançá-lo. Em seguida, fazê-lo gravar elegíveis."

Em condições adequadas, Kipchoge pode correr mais rápido do que o recorde mundial atual. Vamos ver o resto nesta primavera.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

São Silvestre começou de noite foi para tarde chegou de manha.

http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/galeria/2012-12-31/corrida-de-sao-silvestre
Em meio às comemorações de um novo ano, o povo de São Paulo aprendeu a conviver com uma outra festa: a Corrida de São Silvestre. Para os atletas, o clima e a receptividade do povo paulistano não poderia ser melhor. Logo cedo, no dia 31 de dezembro, as ruas da cidade anunciam o espetáculo, principalmente a Avenida Paulista, ponto de chegada e partida de todos os corredores participantes da importante prova.
Esse rito se repete todo o ano na cidade de São Paulo. Tudo começou com o jornalista Cásper Líbero, que se inspirou numa corrida noturna francesa em que os competidores carregavam tochas de fogo durante o percurso. Em 1924, depois de assistir ao evento em Paris, ele não teve dúvidas de trazer o projeto para São Paulo. À meia-noite de 31 de dezembro daquele mesmo ano foi disputada a primeira São Silvestre, que homenageia o Santo do dia.
A participação, contudo, ficou restrita aos homens e coube a Alfredo Gomes, atleta do Clube Espéria, escrever o seu nome na história desta prova como o primeiro vencedor. Naquela época, as corridas de rua eram praticadas de forma esporádica no interior e na capital paulista, o que acabou contribuindo decisivamente para o desenvolvimento do pedestrianismo no Brasil.
Cásper Líbero era um apaixonado pelo esporte e, mesmo diante das maiores dificuldades, como nas edições de 1932 durante a Revolução Constitucionalista, em que os paulistas lutaram contra outros estados do país, e em plena II Guerra Mundial, não mediu esforços para que a prova acontecesse. Quando veio a falecer, em 1943, a competição já tinha conquistado os paulistanos e continuou mais viva ainda.
Até a sua 20ª edição, a São Silvestre era disputada somente por brasileiros. A partir de 1945, assumiu caráter internacional com a presença de convidados do Chile e Uruguai. Depois disso, correram pela ruas de São Paulo atletas americanos, europeus, africanos e asiáticos. Na nova fase, o atletismo nacional saiu-se vitorioso somente nos dois primeiros anos, quando Sebastião Monteiro cruzou em primeiro a linha de chegada.
Quando a ONU determinou o Ano Internacional da Mulher, em 1975, o jornal A Gazeta Esportiva, organizador da prova, e de olho nos acontecimentos mundiais, instituiu a primeira competição feminina, que foi realizada em conjunto com a masculina, mas com a classificação em separado. A campeã da inédita prova foi a alemã Christa Valensieck, que voltou para repetir o feito no ano seguinte.
A 74ª edição ganhou mais duas novidades: chip para os corredores de elite e a abertura das duas pistas da Avenida Paulista para a chegada. As mudanças tiveram o objetivo de preparar a prova para a virada do século, bem como aumentar o número de participantes, ambas com sucesso.
Dez anos depois, na 84ª São Silvestre, a prova passou a contar com 20 mil participantes. Além disso, a largada geral das mulheres passou a ser junto com a dos homens. Enquanto isso, o horário da Elite feminina mudou das 15 para às 16h45 (de Brasília).
Na 86ª edição, a corrida contou com uma inovação. A partir de 2010, o chip passou a ser descartável e, portanto, o atleta não precisou devolvê-lo no final da prova. Outra mudança foi o momento de entrega das medalhas, que começaram a ser entregues junto com o kit e não mais no término do evento.