quarta-feira, 20 de março de 2013

Estudos sugerem que antes da atividade física, o ideal é optar por alongamentos dinâmicos



Prática de alongar o músculo deve ser feita após a atividade física - Foto: Shutterstock

Quando se pensa em aquecimento muitas pessoas associam a prática aos exercícios de alongamento. De fato, ele é comum na preparação para a prática esportiva, seja na praia, academia ou campos de futebol. Mas será que qualquer tipo de alongamento pode aumentar o desempenho da atividade principal? Discutido desde a década de 1930, o assunto ainda tem muito a ser desvendado.
A completa atividade do aquecimento, antes do treinamento ou competição, tem mostrado um impacto positivo no desempenho atlético. Para isso, diversas metodologias têm sido estudadas na tentativa de elucidar e melhorar os métodos utilizados.  
Como não poderia deixar de ser, o alongamento é uma destas técnicas estudadas e aplicadas. O mais comum deles é o estático, no entanto seus resultados, de acordo com estudos, não são favoráveis ao desempenho nas atividades que necessitam de força, potência e velocidade, podendo até enfraquecer os músculos e aumentar o risco de lesão.
Assim, um dos procedimentos que vem ganhando espaço nas literaturas especializadas é o alongamento dinâmico, que explora a amplitude do movimento total ou ligeiramente superior ao gesto esportivo, promovendo ao mesmo tempo o aquecimento das articulações e músculos.
No aquecimento para corrida, um dos movimentos que pode ser utilizado é o pêndulo frontal com a perna. Apoiando uma das pernas, o atleta pode liberar a outra como se fosse uma passada, de forma natural.
Outra sugestão são as caminhadas com as pontas dos pés, com a perna esticada ou com elevação dos joelhos. Algumas evidências sugerem que esse tipo de alongamento podem aumentar a potência, agilidade e velocidade.
Os estudos, porém, ressaltam que cada pessoa tem o princípio biológico e o que pode ser bom para seu colega de treino, pode não ser para você. Portanto, na dúvida sempre consulte um profissional.
Para aqueles que se interessam sobre o assunto, segue sugestão de leitura:
Fletcher, IM and Jones, B. The effect of different warm up stretchprotocols on 20 meter sprint performance in trained rugby union players. J Strength Cond Res 18: 885–888, 2004.
Fletcher, IMand Anness, R. The acute effects of combined static and dynamic stretch protocols on fifty-meter sprint performance in track-and-field athletes. J Strength Cond Res 21: 784–787, 2007.

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